Conheça Romero Britto e sua obra Mona Cat




Romero Britto, natural de Pernambuco, é considerado um ícone da cultura pop moderna. Começou a demonstrar interesse pela arte desde cedo. Depois de uma viagem pela Europa, abandonou o curso de Direito e foi para Miami onde expôs seus trabalhos nas calçadas até encontrar a Steiner Gallery, onde sua obra foi vendida para o mundo inteiro. Romero fez trabalhos publicitários para marcas como Absolut Vodka, Grand Manier, Pepsi Cola, Disney, IBM e outras, e trabalhou também com retratos de personalidades como Michael Jackson, Shakira, Madonna, Princesa Diana e muitos outros. Em 2005, como testemunho de seu impacto nas artes plásticas, Romero foi nomeado embaixador das artes do Estado da Flórida.



A pintura Mona Cat de Romero Britto foi criada em 2004, em acrílico sobre tela. Suas dimensões são de 40cm x 32cm e é uma releitura notável da conhecida obra do pintor italiano Leonardo da Vinci, a Mona Lisa. A Mona Cat é como se fosse um Tangram, quebra-cabeça chinês, que se utiliza da figura geométrica para representação e abstração de imagens. O retrato de Mona Lisa, ressignificado através desta geometrização e com texturas gráficas diferentes faz parecer que quaisquer estruturas são capazes de conceber algo semelhante à Mona Lisa original , e o preço também é muito diferente , em quanto a monalisa custa a bagatela de 100 milhões de dólares , em quanto o quadro de Romero brito custa apenas 120 Reais




O estilo adotado por Romero em suas obras é uma mistura de Pop Art, Cubismo e referências aos seus artistas prediletos que são Pablo Picasso, Henri Matisse, Andy Wahrol, Keith Haring e Francisco Brennand. Os contornos são bem delimitados e há uma geometrização das formas.
A obra de Romero Britto reflete a cultura atual e serve de objeto para reflexões sobre a arte. Ao analisar Mona Cat, que é um gato no lugar de uma das mulheres mais famosas do mundo, uma questão sobre o culto aos artistas e obras clássicos é levantada. Atualmente há uma série de artistas novos e que encontram dificuldade, mesmo tendo um certo espaço, de se consagrarem como mestres. Talvez por não criarem “monalisas” e sim gatas vestidas formadas por peças coloridas e diferentes. As pessoas buscam conhecer apenas essas obras famosas e não se permitem enxergar o mundo e a arte com outros olhos, diferentes do clássico. Mona Cat é uma crítica bem humorada que tenta traduzir para os dias atuais, utilizando uma linguagem típica desses tempos, um clássico da arte renascentista.

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